Você me paga a cerveja
E me fala sobre o seu trabalho
Não sabe ao certo o que deseja
Enquanto eu mato copos no gargalo
Me fala sobre o carro que vai comprar
Me diz sobre a necessidade de se enquadrar
Me aconselha a parar de vagabundear
Meu Chapa
O tempo passou e gente nem percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Enquanto eu grito para os lados que eu sou mais eu
Você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E me força a engolir
Esse desencanto que fraqueja
E que me faz desistir
Dos dias das idéias compartilhadas
De tantas revoluções tramadas
Do sarro inocente de nossas cagadas
Meu Chapa
O tempo passou e a gente nem percebeu
Você tá na panela desta patacoada
Hoje me escorraçam do Liceu
E você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E insinua pra eu veja
O fato de estar ali pagando
E eu aqui serrando
Você pensa que é o melhor
Sabe todas as lições decor
Aprendeu a engolir sapo
De seu patrão ser o capacho
Você me paga a cerveja
Meu Chapa
O tempo passou e você não percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Com cara de quem não gostou e comeu
Você ainda veste esta Mortalha
E se Cagalha
Nesta Emboscada
@móis, o Poeta Mendigo
sábado, 20 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Último Instante - numa referência aos Mutantes
Todas as vezes em que se sentir desolado
Cante ditirâmbicas com voz de escarro
Rasgue o véu que (RE)cobre a loucura
E sinta o seu poder dissipador sair pelos poros
Alterando...
Suas percepções lhe servindo em uma bandeja novos universos a serem vivenciados
Traga tudo e todos dentro de seu mundo delirante
mesmo que eles não saibam
E vomite suas vísceras imbuídas de conceitos de despensa de geladeira cheia
Pois o seu refrigerador não funciona
@móis, o Poeta Mendigo
Assinar:
Postagens (Atom)