domingo, 8 de julho de 2012
AGORA
O Passado já não vem mais me Visitar
não importa qual Futuro terei que Alcançar
me dou este Momento de Presente
o Eterno Agora que se sente
domingo, 29 de abril de 2012
CIDADE DESFOCADA
As Ruas são Veias onde Corre o Sangue Podre da Cidade
Carros que Congestionam a Circulação da Grandiosa Moribunda
Aumentam a Pressão do Coração de Concreto
As Calçadas Acumulam Sujeira Gordurosa de Sentimentos Ambíguos
Há Seres Humanos Escarrados nos Postes da Afirmação
e há Dinheiro pra Confirmar o Ego
E as Pessoas podem Ser Algo a ser Exposto na Vitrine
Pois Elas não são Nada quando não Se Mostram
A Arrogância quer ser Alguém na Vida
As Faces são Nulas quando os Bolsos não estão Cheios
Os Passos Apressados são como os do Hamster na Gaiola
O Dinheiro é a Ração
Os Prédios são os Totens do Desenvolvimento
desta Evolução às Avessas
onde o Homem compra seu Encarceramento
Lâmpadas Iluminam Almas Obscuras trajadas na Última Moda
E Sorrisos Vazios Marcam Encontros por Interesse
em Lábios Sugados pela Aversão
Tudo isto e Muito Mais
Nesta Cidade que eu Vejo com a Intuição
Pois como Todos os Outros
Meus Olhos também foram Cegados pela Rotina
@móis, o Poeta Mendigo
Carros que Congestionam a Circulação da Grandiosa Moribunda
Aumentam a Pressão do Coração de Concreto
As Calçadas Acumulam Sujeira Gordurosa de Sentimentos Ambíguos
Há Seres Humanos Escarrados nos Postes da Afirmação
e há Dinheiro pra Confirmar o Ego
E as Pessoas podem Ser Algo a ser Exposto na Vitrine
Pois Elas não são Nada quando não Se Mostram
A Arrogância quer ser Alguém na Vida
As Faces são Nulas quando os Bolsos não estão Cheios
Os Passos Apressados são como os do Hamster na Gaiola
O Dinheiro é a Ração
Os Prédios são os Totens do Desenvolvimento
desta Evolução às Avessas
onde o Homem compra seu Encarceramento
Lâmpadas Iluminam Almas Obscuras trajadas na Última Moda
E Sorrisos Vazios Marcam Encontros por Interesse
em Lábios Sugados pela Aversão
Tudo isto e Muito Mais
Nesta Cidade que eu Vejo com a Intuição
Pois como Todos os Outros
Meus Olhos também foram Cegados pela Rotina
@móis, o Poeta Mendigo
sábado, 10 de março de 2012
série: DONS MALDITOS - II - CHARLES BUKOWSKI
Se vai tentar
siga em frente.
Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.
Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...
A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.
Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.
Charles Bukowski
Ao Mestre com Escarninho
Você empilhou sua vida num muro de sofrimentos
pra que todos pudessem olhar
Mergulhou num oceano etílico
em busca de conchas das pérolas da sabedoria
mundana
Encarou a face rasgada no espelho
vertendo o sangue da revolta
Escarrou no sonho americano de vidinhas isoladas
Alienadas da sarjeta
Onde nobres sentimentos escorrem pelo bueiro
por não ter o que fazer
Simplesmente por não querer
Apenas por ser
Você teve culhôes
Sua vida foi sua obra
E em cada gole que lhe descia pela garganta
havia o anseio da descoberta
De que porra, afinal, estamos fazendo aqui?
@móis, o Poeta mendigo
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
ANUNCIAÇÃO
Se liberte dando uma chance para o eterno agora
Já que não se pode mudar os fatos
É só colocar um pouco de conciência em cada ato
E eles ecoarão no universo
Cada momento é uma renúncia
Que anuncia o despertar
A urgência não pode esperar
Me imortalizo nas atitudes
Que na memória da natureza são gravadas
Colhendo forças germinadas
Aqui destruo meu abrigo
Sem ter medo do perigo
Rompo meu casulo de féretro pensante
Deste ego exposto na estante
Neste calabouço da mente
Eterna projeção do que se sente
Que venha o Apocalipse
Recebo a Intervenção
E o que me salva é a intenção
de que é minha a Redenção
Já que não se pode mudar os fatos
É só colocar um pouco de conciência em cada ato
E eles ecoarão no universo
Cada momento é uma renúncia
Que anuncia o despertar
A urgência não pode esperar
Me imortalizo nas atitudes
Que na memória da natureza são gravadas
Colhendo forças germinadas
Aqui destruo meu abrigo
Sem ter medo do perigo
Rompo meu casulo de féretro pensante
Deste ego exposto na estante
Neste calabouço da mente
Eterna projeção do que se sente
Que venha o Apocalipse
Recebo a Intervenção
E o que me salva é a intenção
de que é minha a Redenção
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A Natureza e o Berro
Um Grito Mudo Lancinante
Pânico no Âmago do Ventre do Verde
Triste Lamento Enraizado na Dor
das Entranhas da Terra
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