Colhendo as flores no Jardim do Esquecimento
Em cada pétala, um lamento
Exalava o aroma das despedidas
Das lembranças de outras vidas
Havia culpas espalhadas pelo gramado
Nem sabia se havia lágrimas suficientes para cada
Numa cerca, um estirante de angústia era puxado
Vasos cheios de terra seca não geravam nada
Dei um chute no âmago da dor
Retirei a semente do torpor
Plantei um broto de alegria
Em olhares cegos pro que eu via
E consegui te vislumbrar
Num pegueno vaso, minha flor de lótus
De um cheiro tão doce
Um estado de consciência pra alterar
Ir além de toda nexus
Ir além do que não fosse
Chego e só de olhar tenho meu quinhão.
sei que ela existe e há de me quiar, mesmo
longe a me inspirar, Minha Musa
@móis, o Poeta Mendigo
sexta-feira, 30 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
CONEXÃO
Antena de Energias Absolutas
Poeta das Dúvidas Entrelaçadas
(Fino Cetim Manchado pelo Sangue Derramado na História)
Condenado pela Sabedoria de Algures do Viver
Atado a Atos de Sonhos da Imaginação Perdida
(Visão Semi-Rota de Redundâncias Vulneráveis)
Vestimenta feita com o Aval das Ilusões Palpáveis
(Couraça Deteriorada Berço da Vazão Aturdida de Vermes Obesos Relegados Sufocados atrás da Crosta de Pensamentos Eunucos)
@móis, o Poeta Mendigo
Poeta das Dúvidas Entrelaçadas
(Fino Cetim Manchado pelo Sangue Derramado na História)
Condenado pela Sabedoria de Algures do Viver
Atado a Atos de Sonhos da Imaginação Perdida
(Visão Semi-Rota de Redundâncias Vulneráveis)
Vestimenta feita com o Aval das Ilusões Palpáveis
(Couraça Deteriorada Berço da Vazão Aturdida de Vermes Obesos Relegados Sufocados atrás da Crosta de Pensamentos Eunucos)
@móis, o Poeta Mendigo
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