Colhendo as flores no Jardim do Esquecimento
Em cada pétala, um lamento
Exalava o aroma das despedidas
Das lembranças de outras vidas
Havia culpas espalhadas pelo gramado
Nem sabia se havia lágrimas suficientes para cada
Numa cerca, um estirante de angústia era puxado
Vasos cheios de terra seca não geravam nada
Dei um chute no âmago da dor
Retirei a semente do torpor
Plantei um broto de alegria
Em olhares cegos pro que eu via
E consegui te vislumbrar
Num pegueno vaso, minha flor de lótus
De um cheiro tão doce
Um estado de consciência pra alterar
Ir além de toda nexus
Ir além do que não fosse
Chego e só de olhar tenho meu quinhão.
sei que ela existe e há de me quiar, mesmo
longe a me inspirar, Minha Musa
@móis, o Poeta Mendigo
olá meu pupilo obrigado pelo depoimento cheguei a me emocionar.
ResponderExcluirJardim do esquecimento é pra ficar nos anais da literatura muito inteligente.
continue assim
abraços do velho EREMITA.