Perdendo o fio da meada no meio de ilusões
Exercendo um valor mesquinho
Jogando a pedra no meio do caminho
Com medo do erro que há por vir
Uma nova paranóia pra sentir
A culpa de não ser competente
Pra se integrar no meio da gente
Algo como uma bola de neve a se romper
Na glândula situada na fronte
Fazendo a placa de valores ceder
Quebrando a cabeça no horizonte
Sendo grato pela questão espiritual
Entorpecido pela vontade do ser
No meio desse mundo sacal
Ter prazer enquanto se foder
@móis, o Poeta Mendigo
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