Anseio de algo por vir
Enquadrando o ato de sentir
Querendo representar o que não é
Se afastando da antiga fé
Eu aqui, sou apenas um invólucro
Carregando um alma inquieta
Dividindo a personalidade em módulos
Indeciso diante de portas abertas
Grito em vão para poder criar
Meu verbo ao acaso, a vagar
Tentando romper a testa com inspiração
No entando a crosta é densa
Em quem acha que pensa
No cérebro em piração
@móis, o Poeta Mendigo
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
DIÁRIO DE BORDO DA CARCERAGEM
Este é o Diário de Bordo da Carceragem
Sem movimentos nesta viagem
Estou aqui pra pagar castigos
Com a cabeça enfiada nas valas do perigo
Células Mortas
Pedaços de Mim
Escorrem fosso abaixo
Abrem-se as portas
Rumo ao fim
Da limpeza do charco
Neste esgoto eu escorro por Carma
Em meio a dejetos de Darma
Um grito ecoa no fim do poço
Um lamento que é apenas um esboço
De um pedido de socorro
@móis, o Poeta Mendigo
Sem movimentos nesta viagem
Estou aqui pra pagar castigos
Com a cabeça enfiada nas valas do perigo
Células Mortas
Pedaços de Mim
Escorrem fosso abaixo
Abrem-se as portas
Rumo ao fim
Da limpeza do charco
Neste esgoto eu escorro por Carma
Em meio a dejetos de Darma
Um grito ecoa no fim do poço
Um lamento que é apenas um esboço
De um pedido de socorro
@móis, o Poeta Mendigo
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
ECO DOS URROS - Mijando no Ritual de Baco
O Eco dos Urros
O Eco de Baco
O Eco dia a dia a dia adia...
O Dia
Um Caminho Incerto
Certo para o nada
O Eco vem de Noites longínquas
A Embriagues exaltava
Atalho " p/alegria"
Eco de noites recentes
De Consciência que Afundava
No Mijo
Mijo no Ritual de Baco
Dobro a esquina do limite
E entendo Cristo quando o cita:
eco da compreensão
Deixo o caminho pra quem tem o Carma
E pego a estrada dos olhos
... olhos que me inebriam
Você que seguiu Baco até o fim
Você que venceu o mundo
Você que de si perdeu
(seu Caminho sua Estrada)
Te vejo acima num patamar invertido
Cada um com a sua bagagem
@móis, o poeta Mendigo
terça-feira, 14 de julho de 2009
AOS DISTANTES II
O AMIGO DE VELHAS DATAS
DANDO SENTIDO AS CARCAÇAS
DE VELHOS SENTIMENTOS
SE TORNANDO EXCREMENTOS
EU AVISO O QUE HÁ POR VIR
SE EU NÃO POSSO ME SENTIR
EM FUNÇÃO DO QUE VOCÊ MISTIFICA
DO QUE IDEALIZA COMO VIDA
E PEÇO APENAS RESPEITO
AQUELE QUE VEM COM JEITO
DE QUEM SE CONHECE
E NUNCA SE ESQUECE
@MÓIS, o Poeta Mendigo
DANDO SENTIDO AS CARCAÇAS
DE VELHOS SENTIMENTOS
SE TORNANDO EXCREMENTOS
EU AVISO O QUE HÁ POR VIR
SE EU NÃO POSSO ME SENTIR
EM FUNÇÃO DO QUE VOCÊ MISTIFICA
DO QUE IDEALIZA COMO VIDA
E PEÇO APENAS RESPEITO
AQUELE QUE VEM COM JEITO
DE QUEM SE CONHECE
E NUNCA SE ESQUECE
@MÓIS, o Poeta Mendigo
sábado, 20 de junho de 2009
MORTALHA
Você me paga a cerveja
E me fala sobre o seu trabalho
Não sabe ao certo o que deseja
Enquanto eu mato copos no gargalo
Me fala sobre o carro que vai comprar
Me diz sobre a necessidade de se enquadrar
Me aconselha a parar de vagabundear
Meu Chapa
O tempo passou e gente nem percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Enquanto eu grito para os lados que eu sou mais eu
Você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E me força a engolir
Esse desencanto que fraqueja
E que me faz desistir
Dos dias das idéias compartilhadas
De tantas revoluções tramadas
Do sarro inocente de nossas cagadas
Meu Chapa
O tempo passou e a gente nem percebeu
Você tá na panela desta patacoada
Hoje me escorraçam do Liceu
E você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E insinua pra eu veja
O fato de estar ali pagando
E eu aqui serrando
Você pensa que é o melhor
Sabe todas as lições decor
Aprendeu a engolir sapo
De seu patrão ser o capacho
Você me paga a cerveja
Meu Chapa
O tempo passou e você não percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Com cara de quem não gostou e comeu
Você ainda veste esta Mortalha
E se Cagalha
Nesta Emboscada
@móis, o Poeta Mendigo
E me fala sobre o seu trabalho
Não sabe ao certo o que deseja
Enquanto eu mato copos no gargalo
Me fala sobre o carro que vai comprar
Me diz sobre a necessidade de se enquadrar
Me aconselha a parar de vagabundear
Meu Chapa
O tempo passou e gente nem percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Enquanto eu grito para os lados que eu sou mais eu
Você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E me força a engolir
Esse desencanto que fraqueja
E que me faz desistir
Dos dias das idéias compartilhadas
De tantas revoluções tramadas
Do sarro inocente de nossas cagadas
Meu Chapa
O tempo passou e a gente nem percebeu
Você tá na panela desta patacoada
Hoje me escorraçam do Liceu
E você veste esta Mortalha
E se Cagalha
Você me paga a cerveja
E insinua pra eu veja
O fato de estar ali pagando
E eu aqui serrando
Você pensa que é o melhor
Sabe todas as lições decor
Aprendeu a engolir sapo
De seu patrão ser o capacho
Você me paga a cerveja
Meu Chapa
O tempo passou e você não percebeu
Te vestiram esta Mortalha
Com cara de quem não gostou e comeu
Você ainda veste esta Mortalha
E se Cagalha
Nesta Emboscada
@móis, o Poeta Mendigo
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Último Instante - numa referência aos Mutantes
Todas as vezes em que se sentir desolado
Cante ditirâmbicas com voz de escarro
Rasgue o véu que (RE)cobre a loucura
E sinta o seu poder dissipador sair pelos poros
Alterando...
Suas percepções lhe servindo em uma bandeja novos universos a serem vivenciados
Traga tudo e todos dentro de seu mundo delirante
mesmo que eles não saibam
E vomite suas vísceras imbuídas de conceitos de despensa de geladeira cheia
Pois o seu refrigerador não funciona
@móis, o Poeta Mendigo
segunda-feira, 25 de maio de 2009
OJERIZA
Escarro em seu Jeito
Esporro em seu Leito
Mijo em seu Estilo
Cago em seu Abrigo
Meu Ranho em seu Valor
Meu Vómito a seu Favor
Vem de minhas Entranhas a Ojeriza Incubada
Gosmenta e Fedorenta como numa Cagada
Meu Fedor como seu Gás Lacrimogênio
Minhas Secreções no Talento de seus Gênios
Minha Bílis sujando seus Clássicos
Meu Pus te corroendo como Ácido
Minha Revolta contra seu Asco
Minhas Paixões contra seu Cagaço
Vem de minhas Entranhas a Ojeriza Incubada
Gosmenta e Fedorenta como numa Cagada
Trago em meu Bojo; o Nojo, o Atentado ao Pudor e Roupas sem Grife
Contra seu Depósito de Torturas, Hipocrisías e Ternos Alinhados
Pego e dou uma Bica em seu Calcanhar de Aquiles
Se rompem seus Alicerces de Ossos e tudo terá se Acabado
@móis, o Poeta Mendigo
p/ Monstro Sist
Esporro em seu Leito
Mijo em seu Estilo
Cago em seu Abrigo
Meu Ranho em seu Valor
Meu Vómito a seu Favor
Vem de minhas Entranhas a Ojeriza Incubada
Gosmenta e Fedorenta como numa Cagada
Meu Fedor como seu Gás Lacrimogênio
Minhas Secreções no Talento de seus Gênios
Minha Bílis sujando seus Clássicos
Meu Pus te corroendo como Ácido
Minha Revolta contra seu Asco
Minhas Paixões contra seu Cagaço
Vem de minhas Entranhas a Ojeriza Incubada
Gosmenta e Fedorenta como numa Cagada
Trago em meu Bojo; o Nojo, o Atentado ao Pudor e Roupas sem Grife
Contra seu Depósito de Torturas, Hipocrisías e Ternos Alinhados
Pego e dou uma Bica em seu Calcanhar de Aquiles
Se rompem seus Alicerces de Ossos e tudo terá se Acabado
@móis, o Poeta Mendigo
p/ Monstro Sist
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A REDE
VOCÊ É PEIXE E CAIU NA REDE
FORA DA ÁGUA MORRE DE SEDE
MAS INSISTE EM SE MANTER
NESTAS RAIAS DA CORRUPÇÃO
FORA DA LEI NÃO É LADRÃO
SÓ É PASSÍVEL DE SE CORROMPER
NESTA REDE EM QUE SE PESCA
GANANCIOSA DIGNIDADE QUE SE PRESTA
A VELHO COSTUME MESQUINHO
DE SE AFIRMAR COMO O MAIORAL
MOSTRAR QUE É O TAL
ALIMENTAR ORGULHO FRESQUINHO
BEM CONSERVADO NO PRAZO DE VALIDADE
ESCURRAÇANDO QUALQUER HUMILDADE
DESESPERADO PRA SE AUTO-AFIRMAR
COMO PEÇA INCLUSA NA MÁQUINA
COM A DESCULPA DE SER PRÁTICA
A ARTE DE SE SOBREPUJAR
@móis, o Poeta Mendigo
quinta-feira, 14 de maio de 2009
PRIMEIRO ATO
Feito de nada pra ser tudo
Jogado ao chão por uma porrada de idéias
Impulso ao pulso do féretro
Vomitado da Ordem
(indigestão e falta de talento)
Ele ali, estirado
Sendo mijado por cães
Os olhos estatelados
Tentando divisar a paisagem(céu de bosta)
Fedor em suas narinas e em seu corpo
Não há nada pra se chocar
Só há alguém ali
Escarrado
Ouve-se um grito: MERDA
E o espetáculo começa
Pessoas andam apressadas
Atrasadas
Sempre atrasadas
De repente; uma explosão
A cenografia é destruída
A produção, nos bastidores, é revelada
Os atores, revoltados, jogam fora seus narizes de Clown
Deixam sua deixas pra lá
Esquecem o que foi combinado no ensaio
E a apresentação se transforma num grotesco pastelão
... lhe sobra uma torta de pedras na cara
Ele continua ali, estirado no chão
Os olhos estatelados
Fedor em suas narinas e em seu corpo
A torta na cara
@móis, o Poeta mendigo
Jogado ao chão por uma porrada de idéias
Impulso ao pulso do féretro
Vomitado da Ordem
(indigestão e falta de talento)
Ele ali, estirado
Sendo mijado por cães
Os olhos estatelados
Tentando divisar a paisagem(céu de bosta)
Fedor em suas narinas e em seu corpo
Não há nada pra se chocar
Só há alguém ali
Escarrado
Ouve-se um grito: MERDA
E o espetáculo começa
Pessoas andam apressadas
Atrasadas
Sempre atrasadas
De repente; uma explosão
A cenografia é destruída
A produção, nos bastidores, é revelada
Os atores, revoltados, jogam fora seus narizes de Clown
Deixam sua deixas pra lá
Esquecem o que foi combinado no ensaio
E a apresentação se transforma num grotesco pastelão
... lhe sobra uma torta de pedras na cara
Ele continua ali, estirado no chão
Os olhos estatelados
Fedor em suas narinas e em seu corpo
A torta na cara
@móis, o Poeta mendigo
quarta-feira, 6 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
MUSAS - nas TRAVAS DO ETERNO RECOMEÇO
Em meio a este mar de impressões
Estilos em "média", profiles superfíciais
Nesta onda que engole as percepções
Embutida nestes engodos estatais
Desta liberdade contida
Enquadrada dentro desta tela
Que preenche o vazio da vida
Válvula de escape que reverbera
Neste espaço exíguo me sinto defraudado
Reduzido a apenas um comunicado
Sem olhos para comtemplar
Sem nenhuma voz para escutar
E nesta superfície não tenho nada para oferecer
Pois tem que se mergulhar para entender
A amplitude do meu ser
POR ISSO SOLTEM AS TRAVAS DO ETERNO RECOMEÇO
DE ANTIGAS ÉPOCAS EM QUE ME ESQUEÇO
Sem esperar vidas para reencontrar
Este afeto preso no ar
Esperando despertar
Sentimentos antigos de outras eras
Vindos de outras esferas
Em que planos são traçados no universo
Mas no momento em que desperto
Estou no meio do deserto
E ao longe avisto uma miragem
Um quadro na galeria de minhas "marcações"
E saciar minha sede neste oásis
Vai além de quaisquer intenções
Neste oásis existe um templo
Dentro dele uma Sacerdotiza Virtual
Seus oráculos são lidos através do vento
Sopros de uma voz celestial
.... continua
@móis, o Poeta Mendigo
Estilos em "média", profiles superfíciais
Nesta onda que engole as percepções
Embutida nestes engodos estatais
Desta liberdade contida
Enquadrada dentro desta tela
Que preenche o vazio da vida
Válvula de escape que reverbera
Neste espaço exíguo me sinto defraudado
Reduzido a apenas um comunicado
Sem olhos para comtemplar
Sem nenhuma voz para escutar
E nesta superfície não tenho nada para oferecer
Pois tem que se mergulhar para entender
A amplitude do meu ser
POR ISSO SOLTEM AS TRAVAS DO ETERNO RECOMEÇO
DE ANTIGAS ÉPOCAS EM QUE ME ESQUEÇO
Sem esperar vidas para reencontrar
Este afeto preso no ar
Esperando despertar
Sentimentos antigos de outras eras
Vindos de outras esferas
Em que planos são traçados no universo
Mas no momento em que desperto
Estou no meio do deserto
E ao longe avisto uma miragem
Um quadro na galeria de minhas "marcações"
E saciar minha sede neste oásis
Vai além de quaisquer intenções
Neste oásis existe um templo
Dentro dele uma Sacerdotiza Virtual
Seus oráculos são lidos através do vento
Sopros de uma voz celestial
.... continua
@móis, o Poeta Mendigo
quinta-feira, 23 de abril de 2009
SARJETA
Aquela calçada era úmida, e tinha o Cheiro da Derrota; a Textura do Fracasso; era Áspera como a Auto-Crítica; Inquietante como a Traição
o Esgoto que corria ao lado trazia lembranças do Córrego de minhas Dores
Meus Anseios de Vómito eram como a tentativa de me despojar de meus Erros Digeridos
Era aquela calçada, aquela rua
Enquanto eu me lembrava de outros caminhos
outras paragens
@móis, o Poeta Mendigo
o Esgoto que corria ao lado trazia lembranças do Córrego de minhas Dores
Meus Anseios de Vómito eram como a tentativa de me despojar de meus Erros Digeridos
Era aquela calçada, aquela rua
Enquanto eu me lembrava de outros caminhos
outras paragens
@móis, o Poeta Mendigo
segunda-feira, 20 de abril de 2009
AOS DISTANTES
Quanto vale uma amizade?
Quanto por cento de respeito?
Qual o grau de humildade?
Pra se ter lugar no peito?
Quem tem aquela relação?
Se emquadra como o amigão?
Quantas cervejas teve que pagar?
Quantas adulações propagar?
Que mancadas teve que engolir?
E vomitar depois te partir?
Que igualdade teve de manter?
Limitando seu próprio ser?
Não se pode assumir a diferença?
Ou tem que se treinar a indiferença?
Voltemos então, ao ponto de partida
De simpáticos olhares intuídos
Empatia da velha alma querida
Tornando corpos novos amigos
@móis, o Poeta Mendigo
quinta-feira, 16 de abril de 2009
TERRA DE NINGUÉM
Venho de uma terra estranha; de onde os vícios e hábitos, atrelados á mecânica ensurdecedora da rotina, se postam como muralhas por sobre a letargia advinda de meus erros
Lá, onde a paranóia se torna real e os temores ganham a forma de Hierofantes com suas tábuas de salvação
Onde a ânsia, sufocada, se esgueira entre as lembranças de momentos felizes e toda afirmação possível é a das incertezas de uma aurora de trevas
Onde o desespero se contenta em estar em segundo plano enrustido e pensamentos roedores degustam da ausência de amor
Venho desta terra que carrego em minhas entranhas
À qual faço visitas periódicas
Meu débito para com minha grandeza
A terra onde só há muros
E tudo se expande além das fossilizações
@móis, o Poeta Mendigo
Lá, onde a paranóia se torna real e os temores ganham a forma de Hierofantes com suas tábuas de salvação
Onde a ânsia, sufocada, se esgueira entre as lembranças de momentos felizes e toda afirmação possível é a das incertezas de uma aurora de trevas
Onde o desespero se contenta em estar em segundo plano enrustido e pensamentos roedores degustam da ausência de amor
Venho desta terra que carrego em minhas entranhas
À qual faço visitas periódicas
Meu débito para com minha grandeza
A terra onde só há muros
E tudo se expande além das fossilizações
@móis, o Poeta Mendigo
segunda-feira, 13 de abril de 2009
BOSTA CRÔNICA
"Enjôo! Vontade de vomitar toda a
ojeriza fuzilada sobre mim. Enjôo de
Pátria. A Bosta Indústrial e a Bosta
doentia da República. Sujeira! Fezes
Mórbidas! Genocídio!
Putaria Econômicaaaaaahhhhuuuuuurrrrrrrr...... Sistema Filho da Puta!"
Feições Vampiras querem a minha dor
Autômatos comem Baratas Operárias mortas na calçada
Rua Obscura de becos sombrios onde se escreve o horror
Rua asfaltada com o Sangue Proletário, onde o Estado despeja sua Pegajosa Baba
Inflação de Valores
Crises, Signos e Sigilos Estratégicos
Consuma a vida que se pode
Você no meio do fogo cruzado dessa guerra camuflada
A Cobaia dos Fantoches
"os idiotas andam mordendo a cabeça de uns aos outros pelas calçadas da Úrbis"
A massa aglomerada se pisoteia
O sorriso banguelo dessa gente quando escolheu Barrabás
TURBA FEDORENTA
O animal burguês urra de vaidade
Enquanto isso um boyzinho canta pneu com o carrinho do papai
TURBA FEDORENTA
os Fiéis do Assombro, transitam em Filas Mecânicas por Boulevards Numerados
procurando por Mercadorias, que pra suas Existências lhe dêem Algum Significado
"Perdão Senhorita! Posso tirar-lhe o punhal enterrado à suas costas?"
Zona de Perigo
Os Chacais estão Famintos
Luta Silenciosa na Podridão do Lixo do Caos
Os Titâs Sociais não param de Engordar
Vivem para saciar suas Goelas e Entranhas
Suas Fornalhas Fervem Fumegantes de Ácido Estomacal
O que odeio na Burguesia
É a Merda que ela produz e na qual a gente se atola
O Velho Banheiro da Política fede
E o perigo é de nos Melecar
Enquanto durar
Esta Triste Bebedeira que nos consola
"Saúde! Ainda tenho luxo esperança. Saúde a vocês nesses Detríticos
Dias de Hoje e nos Bizarros Dias de Amanhã... que vocês sobrevivam"
Ray, Cooper e @móis, o Poeta Mendigo
sexta-feira, 10 de abril de 2009
DESCARREGO
Pros Desavisados:
"A Ordem do Fatores Lineares altera o Produto Caótico do Vómito"
= Foda-se! Eu não quero expricá nada!
Farto de Materialismo
(quando todas inquietudes reduzidas a apenas o $ de algum valor monetário)
Corro de encontro ao conforto
Chego e a base se esvai
Como quem abraça um vulto
E nada mais me resta
A não ser o Espasmo de uma Convulsão
O Caos de uma Nau de Controvérsias
E a Certeza da não-Certeza da Existência
@móis, o Poeta Mendigo
quarta-feira, 8 de abril de 2009
OLHOS
Olhos que me encaram ávidamente
Tentam escorraçar minha mente
Para fora de seu convívio
Fora do meio de sua gente
Pois eu ando tirando seu alívio
Olhos que me empurram para baixo
Me faz sentir um capacho
Faz meus olhos que nunca mentem
Acuar com seus olhos de aço
Aço que embota o que vocês sentem
Olhos calcados no aço de moedas vis
Impedem o jorro do chafariz
Secando a necessária água da vida
Na beira do abismo por um triz
Remoendo e remexendo a ferida
Olhos soprados por ventos antigos
Limpando a sujeira de seus arcaicos artigos
Cada vez mais modernos na velha função
De separar os amigos dos amigos
Afundá-los na lama da corrupção
Tentam escorraçar minha mente
Para fora de seu convívio
Fora do meio de sua gente
Pois eu ando tirando seu alívio
Olhos que me empurram para baixo
Me faz sentir um capacho
Faz meus olhos que nunca mentem
Acuar com seus olhos de aço
Aço que embota o que vocês sentem
Olhos calcados no aço de moedas vis
Impedem o jorro do chafariz
Secando a necessária água da vida
Na beira do abismo por um triz
Remoendo e remexendo a ferida
Olhos soprados por ventos antigos
Limpando a sujeira de seus arcaicos artigos
Cada vez mais modernos na velha função
De separar os amigos dos amigos
Afundá-los na lama da corrupção
Olho vocês que me enfurnaram numa gaiola de vidro
Com vidas emprestadas pra conferir
Instilando e enraizando o vício
Virtualizando o que se pode sentir
Querem ver meu espírito extinguir
Olho vocês que querem a minha morte
Tanta nescessidade de necrofilía
Eu aqui sobrevivo por sorte
Longe da bem-aventurança que queria
De tudo aquilo que perseguia
Olho vocês e sua faces inertes
Impondo seus modos de vida
Com a diferença não cedem um flerte
Essa amante, há muito preterida
Ansiosa por ser querida
Olho o Ser pela raiz ser cortado
O Ter como primeira regra geral
Por isso não passo de um coitado
Afundado neste lamaçal
Apenas por não ser igual
@móis, o Poeta Mendigo
terça-feira, 24 de março de 2009
O PARTO
VAMOS LÁ, MEU AMIGO
TENTE EMPURRAR A INSPIRAÇÃO
NESTA LADEIRA DO PERIGO
DE DESENCONTROS DA PERCEPÇÃO
HÁ TEMPOS EXISTE ESTA ARMADURA
QUE VOCÊ TENTA QUEBRAR
MAS EM VÃO USA DE CANDURA
SE LIMITANDO EM SE ESFORÇAR
VAMOS. ESMURRE ESTE BLOQUEIO
SUGUE O LEITE DO SEIO
SEJA VOMITADO PELA BALEIA
COMA O BANQUETE DA SANTA CEIA
ESFREGUE ESSA VISÃO EMBASSADA
SOLTE O CUSPE PELA SACADA
VÁ ADIANTE SENTINDO TREMORES
NO CAMINHO DE SEUS AMORES
@móis, o Poeta Mendigo
TENTE EMPURRAR A INSPIRAÇÃO
NESTA LADEIRA DO PERIGO
DE DESENCONTROS DA PERCEPÇÃO
HÁ TEMPOS EXISTE ESTA ARMADURA
QUE VOCÊ TENTA QUEBRAR
MAS EM VÃO USA DE CANDURA
SE LIMITANDO EM SE ESFORÇAR
VAMOS. ESMURRE ESTE BLOQUEIO
SUGUE O LEITE DO SEIO
SEJA VOMITADO PELA BALEIA
COMA O BANQUETE DA SANTA CEIA
ESFREGUE ESSA VISÃO EMBASSADA
SOLTE O CUSPE PELA SACADA
VÁ ADIANTE SENTINDO TREMORES
NO CAMINHO DE SEUS AMORES
@móis, o Poeta Mendigo
CAFÉ DA MANHÃ
Come-se horrores misturados a aveia farta de genocídio pela estrada sangrenta desta mesa
do Breakfast Matinal-não Marginal
Pinto, o quadro da imaginação
O vómito
Das coisas vistas
Das coisas sentidas
Este é o retrato da incoerência
Esta é a súplica da opressão
@móis, o Poeta Mendigo
do Breakfast Matinal-não Marginal
A soberba dos artistas contribui para a avalanche de atos Cegos, Surdos,
Mudos e sem Movimentos
Rumo ao Pré-
Retornando do Pós-
Mudos e sem Movimentos
Rumo ao Pré-
Retornando do Pós-
Pinto, o quadro da imaginação
O vómito
Das coisas vistas
Das coisas sentidas
Este é o retrato da incoerência
Esta é a súplica da opressão
@móis, o Poeta Mendigo
segunda-feira, 23 de março de 2009
MUSA
Mulher, o que se esconde por trás de seu seio?
Qual o ritmo da música distante de sua pulsação?
Mulher, se faz de mistérios
Mas, quais são as pistas?
Qual o segredo pra ser digno da paz que reside em seu colo(meio de suas coxas)?
Qual guerra terei de travar?
Quero a tí! Não como uma medalha a expor beleza aos invejosos
Não! Não faço amor com a inveja, muito menos com o orgulho
Quero apenas encontrar meu refúgio em tua aura
Quero desvendar os segredos de tua força, que se reveste de fragilidade
Tão fragil, que tem a força de manter o equilíbrio de um mundo
Porque eu tive a visão de um mundo melhor
E ele se encontra no meio de teu abraço!
Mulher, esta poesia foi feita pra tí
No entanto meu nome ainda é indigno de repousar no cume de suas exaltações
Penso no dia em que isso seja possível
Que seja então por que precise
Apenas por que precise
@móis, o Poeta Mendigo
Qual o ritmo da música distante de sua pulsação?
Mulher, se faz de mistérios
Mas, quais são as pistas?
Qual o segredo pra ser digno da paz que reside em seu colo(meio de suas coxas)?
Qual guerra terei de travar?
Quero a tí! Não como uma medalha a expor beleza aos invejosos
Não! Não faço amor com a inveja, muito menos com o orgulho
Quero apenas encontrar meu refúgio em tua aura
Quero desvendar os segredos de tua força, que se reveste de fragilidade
Tão fragil, que tem a força de manter o equilíbrio de um mundo
Porque eu tive a visão de um mundo melhor
E ele se encontra no meio de teu abraço!
Mulher, esta poesia foi feita pra tí
No entanto meu nome ainda é indigno de repousar no cume de suas exaltações
Penso no dia em que isso seja possível
Que seja então por que precise
Apenas por que precise
@móis, o Poeta Mendigo
domingo, 22 de março de 2009
BALCÃO II
Aqui, as pessoas estão na manjedoura da humildade
Todos a invocar seus papéis na cidade
De preocupações se embrenham os nossos pensamentos
Pra evitar no futuro certos lamentos
Este contatos largados entre verdades alheias
Tentam romper os cordões de velhas teias
Entre outros universos paralelos
Em que todos levantam seus martelos
De ímpetos emvoltos em novas faces
Enrubescendo diante de tais verdades
Mas a presença esta alí, consentida
No respeito adquirido pela vida
@móis . O Poeta Mendigo
Todos a invocar seus papéis na cidade
De preocupações se embrenham os nossos pensamentos
Pra evitar no futuro certos lamentos
Este contatos largados entre verdades alheias
Tentam romper os cordões de velhas teias
Entre outros universos paralelos
Em que todos levantam seus martelos
De ímpetos emvoltos em novas faces
Enrubescendo diante de tais verdades
Mas a presença esta alí, consentida
No respeito adquirido pela vida
@móis . O Poeta Mendigo
segunda-feira, 9 de março de 2009
EUS DO MIM MESMO
Assisto a este filme que passa em minha mente
Vejo personagens em conflito por predominância
Um se afoga de angústia no lago do que sente
Outro prega sua cabeça em placas de ignorância
Este corre apavorado pelas ruas da paranóia
Aquele dá saltos no vazio e diz que é por intuição
Também há o que afirma constante tesão
Mesmo quando evidentemente está brocha
Há um que não para quieto
Estoura veias varicosas em rumo incerto
Há outro que passa rasteiras em tudo que é possível
Não vê nada realizado e pensa que é incrível
Estes constituem os EUS DO MIM MESMO
Um tem medo
O outro diz que é cedo
Este é o prólogo da apresentação
Um diz não
Enquanto outro quer a função
Pra você, eu posso contar uma história de antigos ancestrais
Pra outro, talvez uma sobre uma personalidade em frangalhos
Talvez para aquele ali eu discorrra sobre diferentes estados de ânimo
Ah! Sim! Pra este, eu tenho certeza que contarei que sou legião
O espectro em ação
Aquele ali, presente em todo mundo
Desde o alto empresário até o mísero vagabundo
Lhes apresento ESTES DE MIM MESMO
Aquilo que é apenas uma fração daquele que sou
@móis, o Poeta Mendigo
Vejo personagens em conflito por predominância
Um se afoga de angústia no lago do que sente
Outro prega sua cabeça em placas de ignorância
Este corre apavorado pelas ruas da paranóia
Aquele dá saltos no vazio e diz que é por intuição
Também há o que afirma constante tesão
Mesmo quando evidentemente está brocha
Há um que não para quieto
Estoura veias varicosas em rumo incerto
Há outro que passa rasteiras em tudo que é possível
Não vê nada realizado e pensa que é incrível
Estes constituem os EUS DO MIM MESMO
Um tem medo
O outro diz que é cedo
Este é o prólogo da apresentação
Um diz não
Enquanto outro quer a função
Pra você, eu posso contar uma história de antigos ancestrais
Pra outro, talvez uma sobre uma personalidade em frangalhos
Talvez para aquele ali eu discorrra sobre diferentes estados de ânimo
Ah! Sim! Pra este, eu tenho certeza que contarei que sou legião
O espectro em ação
Aquele ali, presente em todo mundo
Desde o alto empresário até o mísero vagabundo
Lhes apresento ESTES DE MIM MESMO
Aquilo que é apenas uma fração daquele que sou
@móis, o Poeta Mendigo
BALCÃO
Bebo-te
Porque um homem é medido pela quantidade de cervejas
que ele pode pagar
Engulo a definição
Ela me desce rasgando a garganta e os princípios
E o estômago já se desespera no intento de vomitá-la
Assim foi e assim sempre será
As convenções sociais e os códigos da moral
BURGUEZA, POBRE, MALANDRA, PORRA-LOCA
Bebo-te
Tu já não és um instrumento de adoração a Baco
Mas Bebo-te
Porque não tenho nada melhor pra fazer e não tenho
vergonha na cara
Sou livre
Bebo-te
E deixo um brinde
FODAM-SE AS CONVENÇÕES SOCIAIS
@móis, o Poeta Mendigo
Porque um homem é medido pela quantidade de cervejas
que ele pode pagar
Engulo a definição
Ela me desce rasgando a garganta e os princípios
E o estômago já se desespera no intento de vomitá-la
Assim foi e assim sempre será
As convenções sociais e os códigos da moral
BURGUEZA, POBRE, MALANDRA, PORRA-LOCA
Bebo-te
Tu já não és um instrumento de adoração a Baco
Mas Bebo-te
Porque não tenho nada melhor pra fazer e não tenho
vergonha na cara
Sou livre
Bebo-te
E deixo um brinde
FODAM-SE AS CONVENÇÕES SOCIAIS
@móis, o Poeta Mendigo
AZIA E MÁ DIGESTÃO
O entulho que se vê da luta
Arrasta-se o peso morto de derrotas sem fim
Paga-se o trabalho da puta
Ou bate-se uma punheta, de mim para mim
Atalho mais rápido para um mundo de descoberta
Que vai dar em merda, na certa
O terreno pantanoso em que se desperta
Hoje eu sei que apesar de todo esforço
Nada impede a ressurreição do morto
Hoje eu sei que por mais que se lamba a ferida
É iminente a infecção da vida
Vem de longínquas distâncias o seu fedor
Vem te balando, te tirando do torpor
@móis, o Poeta Mendigo
Arrasta-se o peso morto de derrotas sem fim
Paga-se o trabalho da puta
Ou bate-se uma punheta, de mim para mim
Atalho mais rápido para um mundo de descoberta
Que vai dar em merda, na certa
O terreno pantanoso em que se desperta
Hoje eu sei que apesar de todo esforço
Nada impede a ressurreição do morto
Hoje eu sei que por mais que se lamba a ferida
É iminente a infecção da vida
Vem de longínquas distâncias o seu fedor
Vem te balando, te tirando do torpor
@móis, o Poeta Mendigo
domingo, 8 de março de 2009
O ECO DOS URROS
Caia deste pedestal burocrático
Tire essa viseira de fanático
Aprenda a olhar para os lados
Para aqueles que foram escarrados
Por esta tua guela hostil
Esta nescessidade que é vil
De quem só olha o próprio umbigo
E se refugia em mesquinho abrigo
Esta falta de tolerância
Apenas denota insegurança
Esta paranóia do que é novo
Incrustada em meio ao povo
Te eleva às alturas
Mas não engessa as fraturas
Deste teu esquema apodrecido
Que levará todos ao jazigo
Mas o Eco dos Urros vem rompendo
Tua força vai cedendo
Tua hora vai chegar
E há muito Carma a pagar
Irá colher todos os seus frutos
Germinados em macabros adubos
Terá de volta tudo aquilo que semeou
Toda Pungente dor que causou
@móis, o Poeta Mendigo
Tire essa viseira de fanático
Aprenda a olhar para os lados
Para aqueles que foram escarrados
Por esta tua guela hostil
Esta nescessidade que é vil
De quem só olha o próprio umbigo
E se refugia em mesquinho abrigo
Esta falta de tolerância
Apenas denota insegurança
Esta paranóia do que é novo
Incrustada em meio ao povo
Te eleva às alturas
Mas não engessa as fraturas
Deste teu esquema apodrecido
Que levará todos ao jazigo
Mas o Eco dos Urros vem rompendo
Tua força vai cedendo
Tua hora vai chegar
E há muito Carma a pagar
Irá colher todos os seus frutos
Germinados em macabros adubos
Terá de volta tudo aquilo que semeou
Toda Pungente dor que causou
@móis, o Poeta Mendigo
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