segunda-feira, 13 de abril de 2009

BOSTA CRÔNICA

"Enjôo! Vontade de vomitar toda a
ojeriza fuzilada sobre mim. Enjôo de
Pátria. A Bosta Indústrial e a Bosta
doentia da República. Sujeira! Fezes
Mórbidas! Genocídio!
Putaria Econômicaaaaaahhhhuuuuuurrrrrrrr...... Sistema Filho da Puta!"


Feições Vampiras querem a minha dor
Autômatos comem Baratas Operárias mortas na calçada
Rua Obscura de becos sombrios onde se escreve o horror
Rua asfaltada com o Sangue Proletário, onde o Estado despeja sua Pegajosa Baba

Inflação de Valores
Crises, Signos e Sigilos Estratégicos
Consuma a vida que se pode

Você no meio do fogo cruzado dessa guerra camuflada
A Cobaia dos Fantoches

"os idiotas andam mordendo a cabeça de uns aos outros pelas calçadas da Úrbis"

A massa aglomerada se pisoteia
O sorriso banguelo dessa gente quando escolheu Barrabás
TURBA FEDORENTA

O animal burguês urra de vaidade
Enquanto isso um boyzinho canta pneu com o carrinho do papai
TURBA FEDORENTA

os Fiéis do Assombro, transitam em Filas Mecânicas por Boulevards Numerados
procurando por Mercadorias, que pra suas Existências lhe dêem Algum Significado

"Perdão Senhorita! Posso tirar-lhe o punhal enterrado à suas costas?"

Zona de Perigo
Os Chacais estão Famintos
Luta Silenciosa na Podridão do Lixo do Caos
Os Titâs Sociais não param de Engordar
Vivem para saciar suas Goelas e Entranhas
Suas Fornalhas Fervem Fumegantes de Ácido Estomacal

O que odeio na Burguesia
É a Merda que ela produz e na qual a gente se atola
O Velho Banheiro da Política fede
E o perigo é de nos Melecar
Enquanto durar
Esta Triste Bebedeira que nos consola

"Saúde! Ainda tenho luxo esperança. Saúde a vocês nesses Detríticos
Dias de Hoje e nos Bizarros Dias de Amanhã... que vocês sobrevivam"


Ray, Cooper e @móis, o Poeta Mendigo

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