sexta-feira, 10 de junho de 2011

NAVEGANTE PERDIDO


Os anos passaram e o Navegante acumulou
vidas e experiências
que o tornou mais forte ou mais fraco
E se afastou de sua essência
Perdido neste Mar Bravio de contradições
aportou por Ilhas de Sofrimento em
busca de Terra Firme sob Pés de Desespero
E retornou para o Mar Revolto que afoga as
ânsias por superação
Desconsolado, traído por Motins de Ingratidão
Se achava pronto para encarar a Morte
Esta outra Barca que nos transporta para o Descanso
do Esquecimento
Até que avistou o Sorriso que é um Farol
Um guia para o Porto Seguro de um Coração Tranquilo
Desde então ele segue este Farol que algumas vezes parece distante,
outras tão perto
Que às vezes se apaga, em outras, brilha de uma maneira tão intensa
que cega os Olhos do Receio
E o Navengante se entrega a Embarcarcação com a Fúria da Vontade
Resistindo às Ondas do Desencontro
Pois ele sabe
Neste Porto existe um Totem
De uma Deusa, uma Musa das Esferas
A seus pés, um Tesouro
Um pequeno Baul onde estão guardadas as chaves que soltam
as Travas do Eterno Recomeço.

P/  a  MUSA
existe uma frequência no universo
eu sempre vou estar nela

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